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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pesquisadores lançam revista em quadrinhos sobre ciência nacional


Por Ricardo Manini
   Popularizar a ciência entre as crianças. Essa é a proposta da revista em quadrinhos “Sim, nós temos cientistas”, produzida pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBCCF/UFRJ).  O livro lembra a importância que cientistas brasileiros tiveram para a história do país.
     A responsável pelos textos e pelo roteiro da história, Daniele Botaro, afirma que a iniciativa surgiu após um curso de “História da Ciência”, ministrado no Museu da Vida da Fiocruz. “Em uma das aulas, o professor apresentou uma pesquisa feita pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que constatou a falta de conhecimento dos brasileiros sobre a história da ciência no Brasil e seus principais atores”, conta.
    Botaro, que é zootecnista e especialista em divulgação científica, resolveu então desenvolver uma publicação que falasse sobre cientistas brasileiros. A proponente do projeto, Valéria Magalhães, que é professora do Instituto, topou a iniciativa.
  Na pesquisa conduzida pelo MCTI em 2010, os cientistas brasileiros mais lembrados foram Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Vital Brazil. Mas eles não são os únicos que aparecem no enredo. “Nós tentamos abranger cientistas de diferentes áreas de atuação. A proposta era desmistificar a imagem que cientista é só quem fica no laboratório fazendo pesquisas químicas ou quem trabalha com animais”, explica Botaro.
   Por isso, nomes de diferentes áreas como o físico Cesar Lattes, o educador Paulo Freire e o sociólogo Florestan Fernandes são lembrados. Na história, o protagonista Chaguinhas recebe alunos que visitam a UFRJ e explica às crianças a importância do trabalho desenvolvido por cientistas brasileiros. Após essa explicação, o personagem principal pede às crianças que realizem atividades em seus próprios colégios sobre cientistas nacionais.
    As três histórias seguintes relatam as atividades que as crianças desenvolveram. Elas ajudam a explicar os motivos que fizeram outros cientistas, como o matemático Malba Tahan e o médico sanitarista Adolfo Lutz, se tornarem conhecidos.
    “Nós nos preocupamos também em colocar no livro mulheres cientistas, visto a importância cada vez maior das mulheres no campo da ciência”, indica Botaro. São lembradas a psiquiatra Nise da Silveira e a engenheira agrônoma Johanna Döbereiner.
    Botaro acredita que o número de cientistas brasileiros que alçaram expressão nacional e global é bastante significativo. “Nossa idéia é continuar esse projeto com novos volumes, porque temos assunto para mais uns 10 livros”, afirma a pesquisadora, que considera a atividade de divulgação científica cada vez mais importante.
   “A tendência hoje é que a divulgação científica seja mais uma das atividades rotineiras dos cientistas”, comenta. Entretanto, segundo Botero, ainda hoje são poucos os pesquisadores que se dedicam a divulgar seus trabalhos e muitos desses ainda fazem a divulgação de modo hermético.
    A revista tem tiragem de 20 mil exemplares e será distribuída gratuitamente para alunos de escolas públicas e enviado para bibliotecas estaduais. Também está disponível na Internet para DOWNLOAD em (http://www.biof.ufrj.br/memorial/). 
Texto disponível em http://www.comciencia.br/

Prata pode minar resistência de bactérias a antibióticos


Por Ricardo Manini

Hipócrates, o famoso médico da Grécia Antiga, cujo nome é lembrado em todas as formaturas de medicina, apontou que a prata era uma substância importante contra micróbios. Milhares de anos após a enunciação do grego, uma equipe da Universidade de Boston descreveu como a prata pode ajudar a atacar bactérias. Dentro de um contexto em que as bactérias têm se tornado cada vez mais resistentes aos antibióticos, a descoberta, publicada pelo periódico Science Translational Medicine, pode ajudar na cura de algumas doenças.

De acordo com James Collins, engenheiro biomédico que liderou o estudo, “a resistência às bactérias está crescendo, enquanto o número de novos antibióticos tem caído”. Ele explicou à revista Nature que a equipe queria encontrar um modo de fazer os antibióticos já existentes funcionarem melhor.

A equipe de Boston descobriu que a prata, na forma de íons dissolvidos, ataca células bacterianas de dois modos: faz as membranas celulares se tornarem mais permeáveis e interfere com o metabolismo celular, levando à produção de elementos que reagem contra as bactérias.

O aumento da permeabilidade da membrana permite que mais antibióticos entrem na célula e aumenta a efetividade do vancomycin, um antibiótico composto por grandes moléculas.

Para Vance Fowler, médico infectologista da Universidade de Duke, “o estudo é muito interessante, mas é preciso tomar cuidado com o caráter tóxico da prata”. Para ele, “será preciso tomar muitos cuidados com a toxicidade da substância antes de adicioná-la aos antibióticos”. 

Disponível em http://www.comciencia.br

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Para incrementar suas aulas de Química


As aulas de química no ensino médio podem ser mais atraentes com o uso de ferramentas que tornem o processo de ensinar e aprender menos complicado, mais atraente. É por este motivo que a UFSM produziu uma série – A VIAGEM DE KEMI – 308 objetos educacionais (vídeos, audios e jogos eletrônicos). Este material está totalmente à disposição no site do MEC.
Turma
Como coordenadora da equipe desenvolvedora espera-se oferecer um material que desmistifique as dificuldades no ensino e aprendizagem de química. A química pode ser divertida e atraente ao jovem do ensino médio, desde que o professor utilize ferramentas ajustadas aos tempos atuais.
Disponível em <http://marta.tocchetto.com/blog/?p=230>

terça-feira, 10 de setembro de 2013

PIADA DE QUÍMICO



Uma história de amor entre as HIDROgênias e os OXIgênios!


Uma dupla de oxigênios saiu para curtir a vida e então encontraram duas garotas hidrogênias. Elas e eles conversaram um bom tempo, viajaram pelos pulmões dos mais famosos presidentes do mundo, de atrizes famosas, do sertanejo, da bela adormecida, do papai Noel, do pato Donald, dos smilinguidos, do pica-pau, do piupiu, enfim das figuras mais "figuraças" da Terra.
As hidrogênias sempre ficavam uma perto de outra, assim como os oxigênios também andavam unidos. Mais em uma de suas viagens eles se depararam com uma boate e "arrocharam o nó" nas bebidas. As "meninas" ficaram fora de si, os "meninos" ficaram excitados e já não iam muito bem entre si.
Durante a festa, enquanto os gases nobres desfilavam na "pista", os Metais Terrosos decidiram animar a festa com uns efeitos luminosos e acenderam uns sinalizadores. Foi o princípio de uma tragédia? Depende?
A boate pegou fogo e as garotas hidrogênias e os garotos oxigênios, no tumulto começaram a "se roçarem". A química rolou, mas tudo acabou em água. 
O vídeo que segue abaixo é uma animação muito engraçada do que acontece em várias situações em que há oxigênio.

domingo, 8 de setembro de 2013

ACADÊMICOS DA UVA PARTICIPAM DO 11º SIMPEQUI



         No período de 28 à 30 de Julho de 2013, ocorreu, em Teresina-PI, o 11º Simpósio Brasileiro de Educação Química (SIMPEQUI), evento promovido pela Associação Brasileira de Química (ABQ) com o intuito de divulgar pesquisas relacionadas ao ensino de Química. Dos 263 trabalhos aceitos no Simpósio, 20 foram escritos por alunos do curso de Química da UVA. 
Universitários participantes do PIBID e o professor Dráulio.

         O SIMPEQUI se deu no Centro de Eventos do Hotel Blue Tree Towers Rio Poty e esteve pautado na temática “A Química Verde no Universo Educacional”, incluindo em sua programação palestras, mesas redondas e minicursos, além de apresentação de pôsteres. Orientados pelos professores Dráulio Sales da Silva, Murilo Sérgio da Silva Julião, Silvia Helena de Lima Monteiro, Ângela Cristina Sampaio Bezerra e Walber Henrique Ferreira Ribeiro, os trabalhos apresentados levaram à escala nacional as experiências de alguns monitores de disciplinas do curso e de bolsistas do PIBID da UVA.


OBS: Este texto foi veiculado no jornal CCET notícias da UVA

sábado, 7 de setembro de 2013

20 passos para ser um professor ideal


O docente ideal:
1. Domina os conteúdos curriculares das disciplinas.
2. Tem consciência das características de desenvolvimento dos alunos.
3. Conhece as didáticas das disciplinas.
4. Domina as diretrizes curriculares das disciplinas.
5. Organiza os objetivos e conteúdos de maneira coerente com o currículo, o desenvolvimento dos estudantes e seu nível de aprendizagem.
6. Seleciona recursos de aprendizagem de acordo com os objetivos de aprendizagem e as características de seus alunos.
7. Escolhe estratégias de avaliação coerentes com os objetivos de aprendizagem.
8. Estabelece um clima favorável para a aprendizagem.
9. Manifesta altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem de todos.
10. Institui e mantém normas de convivência em sala.
11. Demonstra e promove atitudes e comportamentos positivos.
12. Comunica-se efetivamente com os pais de alunos.
13. Aplica estratégias de ensino desafiantes.
14. Utiliza métodos e procedimentos que promovem o desenvolvimento do pensamento autônomo.
15. Otimiza o tempo disponível para o ensino.
16. Avalia e monitora a compreensão dos conteúdos.
17. Busca aprimorar seu trabalho constantemente com base na reflexão sistemática, na autoavaliação e no estudo.
18. Trabalha em equipe.
19. Possui informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão.
20. Conhece o sistema educacional e as políticas vigentes.
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Fonte: http://revistaescola.abril.com.br
Adaptação dos Referenciais para o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente - Documento para Consulta Pública, MEC/Inep.
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Nas mãos de todo bom professor de Química


         Nas mãos de todo bom mecânico, há sempre as melhores ferramentas; nas de uma boa costureira, há sempre bons tecidos, boas agulhas, boas linhas, boas tesouras. E nas mãos de um bom professor de Química? O que esse profissional deve ter?
         Todo bom profissional está a todo tempo inovando suas técnicas, seus conhecimentos e suas ferramentas de ação, por isso é que nenhum deles deixam ser ultrapassados por conhecimentos a qual lhe compete. Veja: Um professor de Química deve está sempre procurando novos conhecimentos, conhecer o espaço em que atua e as razões para sua atuação. Imagine se, com os avanços que temos, os professores insistissem em falar que o átomo é análogo a uma "bola de sinuca" ou mesmo a um "baião de cargas positivas e negativas". Certamente os cidadãos que ele estava instruindo não exerceria a plenitude de sua cidadania, pois os seus conhecimentos estavam "vencidos" a mais de um século.
          Pensando nisso, o moderador desse blog lhe trará sugestões de ferramentas imprescindíveis para você se tornar um bom profissional da educação Química. Nessa postagem seguem as sugestões:
Revista "Química Nova na Escola": É uma publicação trimestral da Divisão de Ensino da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e  destina-se a "subsidiar o trabalho, a formação e a atualização da comunidade do Ensino de Química brasileiro" (http://qnesc.sbq.org.br/) . " É um espaço aberto ao educador, suscitando debates e reflexões sobre o ensino e a aprendizagem de química". No portal http://qnesc.sbq.org.br/ você encontra todas as publicações da revista, disponíveis para download desde a primeira edição, em 1995.
Edição de Maio de 1995



Edição de Maio de 2013
Para mais dicas, continue acessando o nosso blog.

Aguarde, que muitas novidades estão por vir.

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Fernando Lima, acadêmico bolsista do PIBID-UVA 2011.

Uma dica? Leiam Asimov...


“A Ciência é importante demais para ficar apenas com os cientistas”
(Isaac Asimov)
 
(...) Acredito muito em uma revolução, a qual nossa mente se torne palco de todas as modificações, uma revolução em nosso modo de pensar e agir. Para isso, julgo a leitura necessária, em especial a divulgação científica e a ficção científica, mas não excetuando as demais. A primeira pelo fato de nos permitir uma visão do Universo, do micro ao macro e assim nos esclarecer sobre os fenômenos do mundo, a segunda por despertar nossa imaginação em um sentido não de fugir do mundo real, mas nos fazer pensar nas consequências de nossas ações como seres pensantes.

Conheci há pouco tempo (não mais do que seis anos) um fantástico escritor que me despertou ainda mais o fascínio pela literatura científica e a ficção: conhecido mundialmente como Isaac Asimov. Ainda em vida, ao lado de Arthur Clarke e Robert Heinlein (dois monstros da ficção científica) foi considerado como um dos “três grandes” escritores da ficção científica. Tenho-o como favorito não por ter sido um bioquímico e ter recebido o prêmio HUGO de ficção científica, e muito menos por ter elaborado as leis da robótica, mas por seus escritos englobar todas as áreas de conhecimento que o leitor imaginar, desde os acontecimentos do passado às imaginações do futuro. É sem dúvida, um dos poucos escritores que consegue transmitir assuntos tão complexos, de forma tão simples. Compreensível para todos. Parece que ele gostava de brincar com sua máquina de escrever...

Em cada linha escrita nos convida a ler a próxima com a mesma vitalidade da anterior. Se quisermos pensar em um futuro melhor, acredito que a ficção científica deve ser introduzida logo cedo na mente dos jovens, assim como as obras de divulgação científica. A ficção científica (e Asimov nos faz acreditar nisso) é uma ferramenta de real importância para o nosso progresso, é uma alavanca para a nossa liberdade intelectual e para o progresso de qualquer Sociedade. Isaac Asimov é um grande nome a ser mencionado nas escolas.

Asimov escreveu sobre quase tudo, nisso não há dúvidas para quem conhece um pouco sobre seus escritos. Realmente ele se preocupava com os rumos que nossas decisões poderiam tomar e quais as consequências disso. A leitura de suas obras nos leva a um mundo apriori impossível, mas bastante provável, tendo como partida o nosso avanço tecnológico. Asimov não conhecia limites para sua imaginação: robôs; superpopulação; computadores; colônias extraterrenas; viagem na corrente sanguínea; medidas do macro e do micro cosmos; viagem no tempo; terapia gênica; poesia; astronomia; filosofia... Deixaria o leitor cansado se fosse mencionar sobre o que escreveu...  

Quem ler Asimov vai chegar um momento de se indagar: Nossa! Ele era mesmo bioquímico? Através de seus escritos fictícios e científicos, permite às mentes jovens explorar assuntos políticos, sociais, éticos e muito mais.

Por ter publicado mais de 500 volumes – de ficção e não ficção (sem contar cartas) segue abaixo alguns de seus títulos mais conhecidos: Vida e energia; O hálito da morte; O corpo humano; O cérebro humano; o Código genético; Trilogia fundação; Antologia I e II; Asimov explica; O Universo; O despertar dos deuses; Mistérios de Asimov; A medida do Universo; O início e o fim; Eu robô; Tão longe quanto chega o olhar humano; Júpiter; Marte; O cometa de Helley; Escolha a catástrofe; A terra e o cosmos; Contando as eras; 111 questões sobre a terra e o espaço; Civilizações extraterrenas; Fronteiras; Livro dos fatos; Gênios da Humanidade (enciclopédia); Colapso do Universo; O homem bicentenário; Viagem fantástica I e II: rumo ao cérebro, dentre muitos outros. Na ocasião de sua morte (1992) Carl Sagan, fez questão de mencionar a importância de Asimov e a falta que faria para todos, em especial para os jovens:
 
“Isaac Asimov foi um dos grandes explicadores de nossa época. (...) ele era motivado por impulsos profundamente democráticos a comunicar a Ciência ao público. (...) Asimov falava alto a favor da Ciência e da razão e contra a pseudociência e a superstição. (...) estava profundamente comprometido com a estabilização do crescimento populacional do mundo. (...) preocupo-me com nós, sem nenhum Isaac Asimov por perto para inspirar aprendizado e Ciência nos jovens”.

Asimov deve ser lido para que seus escritos inspirem jovens escritores e que estes inspirem outras gerações por vi.

Por Antônio Marcos Souza (Ex-acadêmico do curso de Química da UVA e atual professor de Química na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Ruth Cristino)
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